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Introdução

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Curso Gerenciando a Felicidade: Harvard

Curso ministrado pelo professor Adam Brooks

https://learning.edx.org/course/course-v1:HarvardX+happy+2T2021/home - é possível fazê-lo gratuitamente. As legendas são somente em inglês.

Conceito de felicidade através do tempo e cultura

Dois filósofos gregos que viveram entre o século III aC e o século I dC ganharam destaque com diferentes visões sobre a felicidade. Epicuro (341–270 aC) estabeleceu uma escola de pensamento chamada epicurismo, que acreditava que uma vida feliz requer: ataraxia (livre de distúrbios mentais) e aponia (ausência de dor física). Sua filosofia pode ser caracterizada como “Se for assustador ou doloroso, trabalhe para evitá-lo”. No entanto, Epicteto (c. 50–c. 135 dC) foi um dos mais proeminentes filósofos estóicos, que acreditava que a felicidade vem de encontrar o propósito da vida, aceitar o próprio destino e se comportar moralmente, independentemente do custo pessoal. Sua filosofia pode ser resumida como “a felicidade é conquistada cumprindo seu dever”.

Epicuro enfatizou o conceito de hedonia enquanto Epicteto enfatizou a eudaimonia. Em termos mais simples, a hedonia está relacionada ao prazer e a eudaimonia está relacionada ao significado. Na cultura moderna, tendemos a pensar na hedonia como o impulso para se sentir bem e na eudaimonia como o impulso para sentir um propósito. Ambas as palavras gregas, hedonia e eudaimonia, eram conceitos de prazer e significado a serviço do que os gregos mais debatiam - a vida digna de ser vivida.

Tanto os filósofos antigos quanto os pesquisadores modernos descobriram que a felicidade não é só prazer nem todo significado. Na prática, prazer e significado são complementares e contribuem significativamente para a felicidade. Perdemos os benefícios do equilíbrio entre prazer e significado quando buscamos um em detrimento do outro. Tornar-se deficiente em significado terá impactos negativos na felicidade, assim como ter um excesso de prazer sem significado.


Happiness Portfolio: Como fazer

No início do curso recebemos uma tarefa para criar um portfólio pessoal da felicidade focado em 4 pilares: “Fé e filosofia de vida: Como damos sentido ao mundo”, “Família”, “Amizade” e “Trabalho Significativo”. Cada pilar é destrinchado e reavaliado durante todo o curso, com revisões feitas no fim de cada módulo. A última versão me surpreendeu e é um exercício ótimo para a vida toda.

Gratidão

É melhor ser emocionalmente autêntico, certo? Errado. Construir a melhor vida não requer fidelidade aos sentimentos em nome da autenticidade, mas rebelar-se contra os impulsos negativos e agir corretamente mesmo quando não estamos com vontade. Em poucas palavras, agir com gratidão pode realmente torná-lo grato.

Além das circunstâncias, algumas pessoas são naturalmente mais gratas do que outras. Um artigo de 2014 na revista Social Cognitive and Affective Neuroscience identificou uma variação em um gene (CD38*) associado à gratidão. Algumas pessoas simplesmente têm uma tendência genética elevada para experimentar, nas palavras dos pesquisadores, “satisfação global no relacionamento, capacidade de resposta percebida do parceiro e emoções positivas (particularmente amor)”. Ou seja, aquelas pessoas implacavelmente positivas que você conhece e que parecem gratas o tempo todo podem ser simplesmente mutantes.