É uma abordagem de design que coloca a pessoa usuária no centro de todas as etapas do processo de criação — desde a pesquisa inicial até os testes de usabilidade.
A ideia é simples, mas poderosa: criar soluções que façam sentido real na vida das pessoas, baseadas em suas necessidades, comportamentos, limitações e contextos.
Exemplos práticos
App de transporte (como Uber ou 99):
O DCU aparece quando o aplicativo oferece “locais salvos” (como “casa” e “trabalho”), pois foi identificado nas pesquisas que a maioria das pessoas repete rotas diariamente. Essa funcionalidade reduz o esforço e melhora a experiência.
Caixas eletrônicos acessíveis:
O layout dos caixas com teclas em braile e opção de voz para leitura de instruções surgiu de testes com pessoas com deficiência visual — um exemplo claro de DCU aplicado à acessibilidade.
Os princípios do Design Centrado no Usuário (DCU) são a base que orienta toda a abordagem. Eles garantem que o foco permaneça, de fato, na pessoa usuária durante todas as etapas do processo de design.
Para exemplificar vamos usar como exemplo um aplicativo de controle de gastos
Considera todas as pessoas envolvidas e impactadas por um produto ou serviço — não apenas as usuárias finais.
O objetivo é compreender o ecossistema humano completo para criar soluções que gerem valor real, equitativo e sustentável.
Exemplo:
Ao projetar um app de cartão de crédito, incluir não só quem usa, mas também quem oferece suporte e quem compartilha os gastos, garantindo uma experiência coerente para todos.
Antes de propor soluções, é essencial investigar a causa raiz do problema, e não apenas reagir aos sintomas visíveis.
Isso evita esforços em soluções superficiais e direciona o design para o que realmente precisa ser resolvido.
Exemplo:
Se usuários dizem que “não conseguem controlar os gastos”, o problema pode não ser a falta de disciplina, mas a dificuldade em registrar despesas rapidamente.
Nenhuma decisão de design é isolada — tudo está interligado.