DeFi 2.0 - Parte 1

Fonte: Chat de memes da Tokemak

Fonte: Chat de memes da Tokemak

Sabemos que 1 mês em DeFi equivale a 1 ano no mundo real - Interestelar feelings -.

O surgimento de inúmeros protocolos em 2021, mudou a definição de mercado financeiro. Agora, é vez do dinheiro programável, dos Automated Market-Makers, pools de liquidez, protocolos de empréstimo e todos os desenvolvimentos derivados, consequências das tecnologias emergentes.

A Uniswap, criada por Hayden Adams, foi uma das pioneiras em utilizar contratos inteligentes para permitir os usuários realizarem trocas atômicas entre criptoativos sem precisar custodiá-los. A liquidez para negociação dos ativos era atraída pela rentabilidade paga aos provedores de liquidez por depositar seus ativos nos contratos da Uniswap. Aos poucos, a mesma técnica utilizada pelo protocolo começou a ser adotada por vários concorrentes, existindo até mesmo aqueles que drenavam a liquidez da Uniswap com recompensas insustentáveis - caso do rug pull da Sushiswap ocorrido no fim de 2020 -.

Um padrão encontrado em muitos dos protocolos que ofereciam as chamadas liquidity minings, era a existência de pools com rendimentos altos em seu início, mas, com a injeção de liquidez provida pelos usuários, gradualmente ia decaindo até chegar em níveis baixos. Pretendendo extrair o maior lucro possível das pools, os usuários migravam para outras com maiores APYs quando sua rentabilidade decrescia consideravelmente,

A busca incessante por pools e farms com bons rendimentos tornou-se até meme na comunidade, chamando os usuários de yield farmers.

Fonte:  yieldfarming.info

Fonte: yieldfarming.info

Apesar de tornar-se uma atividade divertida para a comunidade, por outro lado, torna a liquidez de muitos protocolos insustentável. Devido à continuidade dos depósitos dos usuários dependerem exclusivamente da remuneração e essas serem originadas por programas de recompensa temporário, quando estes chegarem ao fim, todo o dinheiro colocado nos contratos inteligentes será sacado e, a liquidez irá acabar.

A disputa pelas melhoras recompensas temporárias no mercado mostrou-se insustentável, seja porque retirar e adicionar liquidez em protocolos na Ethereum é uma tarefa custosa em tempos de alto volume de transações na rede, seja porque nem sempre os protocolos conseguirão oferecer uma recompensa melhor que seu concorrente.

Mas então, qual a solução para o problema tida pela maior parte dos protocolos DeFi ?

É neste contexto que surge a magia da DeFi 2.0.

Fonte: Olympus DAO

Fonte: Olympus DAO

Protocolos como Olympys DAO e Tokemak construíram infraestruturas próprias para trazer sustentabilidade a liquidez necessária para os protocolos. Não só para si, mas também para outros interessados em ter sua própria liquidez e não depender de programas de liquidez para atrai-la.

Vamos fazer artigos para cada um deles, visando explicar a densidade de cada um dos dapps e sua importância para a crescente liquidez do token FOX.

Hoje, iremos entender a Tokemak.

Tokemak

Fonte: Tweet do Liquidity Wizard, Fundador da Tokemak (traduzido).

Fonte: Tweet do Liquidity Wizard, Fundador da Tokemak (traduzido).

A Tokemak é um protocolo voltado para o desenvolvimento de mecanismos sustentáveis de liquidez para DeFi. Utilizando soluções próprias, seus criadores buscam não só atrair dinheiro para o Tesouro do protocolo, mas oferece-lo para outros dapps na web3 que demandem de liquidez e buscam formas mais eficientes para consegui-la.

A liquidez é uma característica fundamental em DeFi. Ela representa a quantidade de criptoativos que um protocolo tem disponível para negociação. Quanto maior for esta, mais eficientes serão as negociações de ativos, tendo um impacto minimo no preço final do ativos comprados. No entanto, caso haja pouca liquidez em protocolo, os usuários poderão sofrer o chamado slippage, termo utilizado para definir quando há uma diferença grande entre o real preço do ativo e o estabelecido para compra. Isso prejudica a conversibilidade dos ativos e torna-se ineficiente o uso de certos tokens e protocolos.