A utilização de rubricas de avaliação constitui um procedimento que se pretende simples para apoiar a avaliação de uma grande diversidade de produções e desempenhos dos alunos.
Qualquer rubrica deve incluir um conjunto coerente e consistente de critérios - que correspondem ao que se espera que o aluno aprenda ou que cumpra - e, para cada critério, um conjunto de descrições de níveis de desempenho.
Brookhart (2012) defende que as rubricas são descritivas e não avaliativas por natureza. Já Fernandes (2020) sublinha que as rubricas permitem desenvolver uma avaliação de referência criterial, o que significa que "estamos a comparar o que os alunos sabem e são capazes de fazer num dado momento com um ou mais critérios e suas descrições e não com uma média ou com um grupo, como acontece na avaliação de referência normativa"(p.3).
Uma das principais vantagens das rubricas, em contexto de ensino presencial, a distância ou misto é o que Machado (2020) aponta como a "capacidade poderosa de devolver feedback, de forma escrita e com oportunidade, em função de critérios de avaliação estabelecidos para uma tarefa ou para um trabalho"(p.11).
De facto, as rubricas agilizam, do ponto de vista do professor, e de acordo com Machado (2020) "a distribuição do feedback, com um grau de individualização significativo, o que constitui, como é sabido, uma das principais dificuldades que os professores sentem face ao elevado número de alunos com os quais trabalham"(p.11).
As escalas de medição utilizadas numa rubrica podem ser holísticas ou analíticas. Porto (2005) refere que "a pontuação holística é mais global e não separa a escala em diferentes dimensões"(p.155). Apesar de ser eficiente e rápida, este tipo de escala não fornece informação detalhada sobre o desempenho do aluno em áreas específicas, sendo por isso, de acordo com Fernandes (2021), menos adequado para a avaliação formativa. Por essa razão, neste trabalho os autores optaram por construir rubricas analíticas. Porto (2005) especifica que "a pontuação analítica quebra o produto final ou objetivo final em diversos componentes ou partes, e cada parte é pontuada separada e independentemente [sendo] a pontuação final a soma das pontuações parciais"(p.155).
Um mapa conceptual é um diagrama ou ferramenta gráfica onde se representa visualmente as relações entre conceitos e ideias (Novak e Cañas, 2010) . A maioria dos mapas conceptuais descreve ideias, com recurso a caixas ou círculos (designados por nós), que se encontram estruturados hierarquicamente e conectados através de linhas ou setas (designados por arcos). Estas linhas podem ser rotuladas com palavras ou frases de ligação, ajudando a explicar as conexões entre os conceitos ou ideias.
Associados a teorias construtivistas de aprendizagem, onde os aprendentes têm um papel ativo, os mapas conceptuais mostram-se como uma ferramenta poderosa para aprendizagens significativas, uma vez que, funcionam como um modelo para organizar, representar e estruturar o conhecimento. A construção pode ser concretizada em pequenas unidades de conceitos e proposições que, no final, dão significado a toda a construção, visualizando-se as relações entre vários conceitos, permitindo a compreensão de assuntos complexos (Torres e Marriot, 2016).
<aside> 💡 Adaptado de Marriott e Torres (2008, em Amante, 2016, p. 202)
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Rubrica de avaliação Mapa Conceptual.docx
(abreviatura compactada de graph + blog)
Póster multimédia interativo online que suporta vários objetos e formatos como texto, imagem, áudio, vídeo, hiperligações, animações, entre outros. Face tantas possibilidades a sua potencialidade em contextos educativos tem ampliado, o que justifica a existência de critérios claros – Rubrica de avaliação. A construção de glog é um apelo à criatividade, à capacidade de síntese e à expressão de proficiências.