DCU ou Design Centrado no(a) Usuário(a)

O “Design Centrado no(a) Usuário(a)” é uma das linhas de pensamento que parte de uma das bases da UX.

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Dizer que o DCU é parte de uma das bases da UX significa dizer que, como profissionais, nosso papel é priorizar a pessoa usuária e coloca-lá no centro dos nossos produtos. Utilizando dessa linha de pensamento, ficamos mais condicionados a entender as dores e facilidades dos usuários ao utilizar o que desenvolvemos e ajustá-lo para uma melhor experiencia de usuários e clientes.

Princípios da DCU

Apesar de parecer algo básico, nem sempre é tão intuitivo assim criar um produto que atenda as necessidades dos usuários. Uma das possíveis causas é que nós, que estamos no desenvolvimento do produto, achamos que sabemos o que é melhor usando apenas o nosso ponto de vista.

Por isso, alguns princípios são importantes quando utilizamos o “Designer Centrado no Usuário” como guia.

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Princípio 01: Foco nas pessoas

Novamente, parece algo simples, mas colocar foco nas pessoas quando desenvolvemos um produto é essencial. E quando dizemos “pessoas”, são todas as pessoas envolvidas nesse processo. Os desenvolvedores, clientes, usuários etc. Todas essas pessoas precisam ser contempladas para que o resultado final não fique restrito a um grupo seleto de pessoas.

Princípio 02: Identifique o que é o problema e o que é o sintoma

Precisamos entender o que é um problema e o que é um sintoma e, assim, traçar metas reais e objetivos capazes de serem resolvidos. Considere que um usuário reclama de que não consegue ter um “auto-save” eficaz no seu sistema. As vezes ele fecha o aplicativo e, quando volta, os dados antes preenchidos não estão lá. Ao analizar melhor, verifica-se que era, na verdade, um problema de conexão instavel de internet, e não um problema de software.

As vezes a principal queixa de um cliente ou usuário é apenas um sintoma de algo mais abrangente e que, nem sempre, pode ser resolvido com um update de sistema. É importante saber como nós, como profissionais de UX, podemos ter realmente um poder de resolução e fazer as investigações necessárias para tal.

Princípio 03: Pense em tudo como um sistema

E o principio anterior vem diretamente ligado a este. Nada é uma coisa isolada. Devemos então pensar que nossos produtos e usuários (e até nós mesmos) fazemos parte do produto que está sendo desenvolvido e, por isso, deve ser bom para todos. Todas as atitudes e conceitos empregados devem estar em conformidade com usuários e clientes (intencionais e ocasionais), e toda a jornada deve ser pensada para ser a melhor possível para estes.

Empatia

Ao ter o usuário no centro dos nossos trabalhos, é necessario por em prática uma habilidade muito importante: a empatia.

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Olhar com empatia para as pessoas usuárias é procurar entender suas emoções, suas queixas e suas necessidades sob um prisma muito pessoal. Saber o porque a pessoa não gosta ou não se sente confortável com algo é muito mais importante do que saber apenas que ela “não gostou”.

Para isso é necessária uma escuta ativa ao lidar com usuário. Pesquisar, entender o contexto da pessoa, usar sua empatia ao máximo para que, quando o produto for desenvolvido de fato, atenda as necessidades de todos, evitando que traga mais dores ao dia a dia da pessoa usuária.

Apesar de desenvolvermos produtos focados em abranger e acolher os mais diversos tipos de pessoa, é interessante lembrar que cada indivíduo é um. E é através da alteridade que devemos entender os pontos em comum para um produto que beneficie o máximo possivel de usuários.