𝗦𝗘 𝗣𝗥𝗘𝗣𝗔𝗥𝗔 𝗣𝗥𝗔 𝗟𝗘𝗥 𝗔 𝗕𝗜́𝗕𝗟𝗜𝗔
No início de tudo, havia apenas o Vazio, uma entidade ancestral e insondável chamada An'Harath, também conhecida entre os mortais como Aerendil. Durante sua eternidade sem tempo, quatro dragões colossais emergiram de sua vastidão, forças primordiais que existiam antes que qualquer conceito pudesse ser definido. Eles não eram deuses, nem tinham ambições, apenas eram. Keodragos – O Dragão da Essência Keodragos foi o primeiro a despertar. Ele era a base da existência, a centelha que tornava possível que algo "fosse". Sua presença era pura energia bruta, a matéria primordial do cosmos antes mesmo de o cosmos existir. Seu rugido foi o primeiro som a ressoar no Vazio, anunciando que a existência poderia ser concebida. Legado: Tudo que existe, existe porque Keodragos possibilitou.
Badora – A Dragonesa do Destino Após a existência ser permitida, Badora despertou para dar propósito a ela. Se algo nascia, também deveria seguir um caminho, um fio invisível que o ligaria a todas as outras coisas. Ela era a tecelã das rotas do universo, traçando padrões de conexão entre tudo que viria a existir. Seu corpo era um véu estelar, e seus olhos refletiam todas as possibilidades futuras. Legado: Nenhuma existência seria aleatória; tudo seguiria um fluxo interligado.
Drayerton – O Dragão do Silêncio Drayerton veio depois, mas ele não rugiu, não moldou, não interferiu. Ele apenas observou e compreendeu. Enquanto os outros dragões preparavam as bases do universo, Drayerton compreendeu que o Vazio sempre existiria, e que todas as coisas um dia retornariam a ele. Seu corpo era feito da ausência, e suas asas negras se confundiam com a própria imensidão do Nada. Legado: O Vazio jamais desapareceria, pois ele era eterno. O fim e o começo eram parte do mesmo ciclo.
Losthia – A Dragonesa da Mudança Por último, Losthia despertou – e o universo nunca mais foi o mesmo. Keodragos deu a existência, Badora deu o destino, Drayerton compreendeu o vazio... Mas Losthia recusou a estagnação. Ela era a força que impedia que algo permanecesse sempre o mesmo. Era a brisa que desgastava a montanha, o fogo que transformava madeira em cinzas, a correnteza que alterava o curso dos rios. Nada ficaria fixo, pois Losthia garantiria que a mudança fosse inevitável. Seu corpo era um reflexo do próprio tempo em movimento – ora brilhante como uma estrela nascente, ora sombrio como o apagar de um cometa. Legado: Nada permaneceria igual para sempre. O universo seria um fluxo constante de transformação
Após os dragões, do Vazio surgiram duas forças opostas: Thal'Rakthar, o Caos primordial, conhecido por muitos como Malgor, e Eärwenna, a encarnação da Ordem, também chamada de Zaidath. Esses dois seres, opostos em essência, travaram uma batalha incessante por eras, cada um buscando sobrepujar o outro e moldar o universo à sua vontade. Durante o interminável conflito, duas novas entidades emergiram da imensidão: as Estrelas Gêmeas, Kheorh e Lasat, seres de luz celestial e poder incomensurável. Suas presenças interromperam o embate entre Ordem e Caos, e juntas, persuadiram ambas as forças a estabelecerem territórios distintos no universo, garantindo equilíbrio. Com os domínios separados, o Vazio contemplou a criação com novos olhos. Entre os reinos de Ordem e Caos, An'Harath viu um espaço promissor, um lugar onde o equilíbrio poderia florescer. Assim, ele ordenou às Estrelas Gêmeas que moldassem um novo mundo: Vahlor. A Criação de Vahlor e Seus Habitantes Sob a orientação de An'Harath, Kheorh e Lasat moldaram o mundo de Vahlor. Montanhas majestosas, oceanos vastos, florestas exuberantes e céus infinitos tomaram forma. Com o tempo, outros deuses despertaram do poder que permeava o planeta. Okarus, o Deus do Sol, trouxe luz e calor; Zethos, a Deusa da Lua, trouxe mistério e equilíbrio; e Demara, a Deusa dos Mares, trouxe a vida que fluía pelas águas. Seguindo as ordens de An'Harath, as Estrelas Gêmeas deram vida aos primeiros habitantes de Vahlor: os Elyra, seres belos e imortais, com cabelos claros e brilhantes como a luz das estrelas e orelhas pontiagudas que refletiam sua conexão divina. Curiosos e sábios, os Elyra foram convidados a visitar os domínios de Ordem e Caos. Mas algo aconteceu: quando os Elyras atravessaram os portais para cada Reino, eles não entraram em um espaço abstrato ou invisível. Eles chegaram a lugares físicos, mundos vastos e reais, moldados diretamente pela essência dos deuses. Essa foi a revelação final: Os Reinos dos Deuses não eram apenas dimensões etéreas. Eles eram extensões dos próprios deuses, manifestações materiais de sua existência. Assim como os reinos de Vahlor eram governados por reis, os Reinos dos Deuses eram governados pelos próprios conceitos primordiais. No Reino de Eärwenna, tudo era perfeito, cada forma era planejada, cada evento seguia um propósito exato. Para os Elyras, era um paraíso inabalável, mas ao mesmo tempo rígido e inalterável. No Reino de Thal’Rakthar, a realidade era instável, cheia de maravilhas e terrores imprevisíveis. Era um lugar de criação infinita, mas sem regras ou limites.
Os Elyras entenderam que cada Reino era necessário, mas nenhum era completo. Eles viram que apenas em Vahlor as duas forças podiam se unir de maneira fluida, permitindo algo único: a liberdade de escolha.Lá, aprenderam com os deuses, absorvendo tanto a harmonia de Eärwenna quanto os segredos sombrios de Thal'Rakthar. Contudo, nem todos resistiram ao fascínio do Caos. Alguns Elyra se corromperam, seduzidos pelas promessas de poder de Thal'Rakthar, e tornaram-se os Narthir, seres sombrios, distorcidos e cheios de malícia. A Primeira Guerra e o Nascimento dos Arkan Os Narthir retornaram a Vahlor como instrumentos de Thal'Rakthar, espalhando destruição e desequilíbrio. Inspirado por sua sede de dominação, o deus do Caos lançou uma nova investida, cobrindo o mundo com uma sombra negra e enviando os Narthir para conquistar todo o território. A batalha resultante mergulhou Vahlor em um caos crescente, e até os elementos do mundo começaram a reagir violentamente. Furacões devastadores surgiram, vulcões explodiram, os oceanos se revoltaram e a terra começou a se partir. Nesse período de desespero, os próprios elementos deram origem a novas divindades para estabilizar o mundo. Thegyn, a Deusa do Fogo, surgiu do magma em ebulição; Suiron, o Deus do Ar, nasceu das tempestades furiosas; e Gueora, o Deus da Terra, emergiu das montanhas despedaçadas. Demara foi consagrada como a Deusa da Água. Mas, mesmo unidos, esses deuses elementais estavam descontrolados, sua ira refletindo a destruição que assolava o planeta. Em sua turbulência, os deuses elementais clamaram subconscientemente por auxílio. De seus próprios poderes, nasceram os Arkan, guerreiros elementais ligados à natureza. Cada Arkan incorporava um elemento – fogo, ar, terra ou água – e servia como protetor do equilíbrio natural. Com suas forças combinadas, os Arkan ajudaram os Elyra a derrotar os Narthir, selando a influência direta de Thal'Rakthar em Vahlor. Após a vitória, Elyra e Arkan estabeleceram a Primeira Aliança, um pacto sagrado para proteger Vahlor. Os Elyra zelariam pelo equilíbrio entre Ordem e Caos, enquanto os Arkan protegeriam os elementos e a natureza. Milhares de Anos Depois: O Ressurgimento do Caos Com o passar de eras, Vahlor floresceu como um mundo vibrante e diversificado. Novas raças surgiram, incluindo os Humanos, adaptáveis e engenhosos, e os Faunari, seres místicos com traços animais, profundamente conectados à terra. Apesar da aparente paz, Thal'Rakthar nunca abandonou sua ambição de dominar o mundo. Nas profundezas do Vulcão Solitário, Thal'Rakthar começou a moldar sua próxima arma: Yenar.
Thal'Rakthar, astuto e faminto por poder, se apaixonou por Lasath, não por um amor puro, mas como parte de um plano ardiloso para expandir sua influência sobre Vahlor. Ele sabia que, ao conquistar Lasath, enfraqueceria o poder de Kheohr. Para disfarçar suas intenções, Thal'Rakthar ofereceu quatro dragões de poder incomensurável como presente a Kheohr: Losthia, Draeyerton, Badora e Keodragos. Essas criaturas colossais seriam guardiãs do equilíbrio em Vahlor e obedeceriam a Kheohr, dando-lhe a ilusão de força e controle. Contudo, os dragões eram, na verdade, espiões de Thal'Rakthar, prontos para obedecer às suas ordens em momento oportuno. Cego pela aparente demonstração de boa fé, Kheohr aceitou o casamento de sua irmã Lasath com Thal'Rakthar. Dessa união nasceu Yenar, a Deusa da Destruição. Thal'Rakthar justificou sua existência argumentando que, se Kheohr era o Criador, então deveria haver uma entidade que pudesse desfazer o que ele criava, assegurando assim o equilíbrio. Kheohr, embora desconfiado, não podia refutar completamente a lógica apresentada. Com o passar dos séculos, Yenar cresceu sob a sombra das expectativas e das intrigas de seu pai. Embora nascida para destruir, Yenar carregava um fardo que não desejava. Em vez de abraçar o caos, ela buscou um caminho próprio, uma tentativa de encontrar um propósito diferente daquele que lhe fora imposto. Tentou criar seres benevolentes para habitar Vahlor, mas seus esforços falharam, resultando na criação dos Thalrok e Valthar, criaturas de maldade pura, que trouxeram caos ao mundo. Kheohr, enraivecido pela criação desses monstros, exilou Yenar de Nadirtha, a morada celestial dos deuses, relegando-a ao deserto. Isolada e furiosa, Yenar ergueu um reino no deserto, onde foi venerada como uma divindade benevolente por um povo que a reconhecia como sua salvadora. Nesse novo território, ela formou uma nação próspera, onde seu povo a amava, e sua natureza destrutiva nunca foi usada contra eles. Mas o equilíbrio em Vahlor estava prestes a ser quebrado. O Império de Sagac, reconhecendo o poder e a legitimidade de Yenar, formou uma aliança com seu reino. Entretanto, o Império de Taufus, alimentado por ódio e ambição, conspirou para destruir Yenar. Convencendo os impérios de Jonix e Zeugo a unirem forças, lançaram um ataque devastador contra o reino de Yenar. Sua população foi dizimada, seu marido mortal foi morto, e sua filha, à beira da morte, foi transformada em Higan, a Deusa da Morte, uma nova entidade nascida da fusão entre o poder divino de Yenar e as memórias de sua vida terrena. Assim, Higan tornou-se a personificação da morte, um reflexo da dor e da injustiça que Yenar suportara. Em sua fúria, Yenar lançou sobre os impérios de Taufus, Jonix e Zeugo as mais terríveis maldições, criando os espíritos vingativos conhecidos como Jalgon, Delgron, Azamoth, Rozamis e Ekoz. Cada uma dessas entidades carregava o ódio e o desejo de destruição de Yenar, e a guerra se espalhou por todo Vahlor. O caos crescia. Thal'Rakthar, vendo a oportunidade, convocou os quatro dragões que ele havia presenteado a Kheohr, usando-os para devastar os impérios humanos e desafiar o próprio poder dos deuses. Sagac, embora aliado de Yenar, optou por não se envolver diretamente na guerra, acreditando que tanto Yenar quanto os impérios estavam errados em suas ambições. Outros deuses, como os elementares, abstiveram-se do conflito, enquanto Kheohr, Okarus e Zethos se preparavam para a batalha final que decidiria o destino de Vahlor. Assim, a eterna luta entre criação e destruição, ordem e caos, continuava a devastar o mundo, deixando seu destino incerto e suas forças em equilíbrio precário. Nos dias antigos de Vahlor, quando a luz e a escuridão ainda trilhavam caminhos separados, as forças primordiais selaram um pacto contra o caos desenfreado. Nas grandes profundezas do Vazio, onde a própria realidade vacilava, as maldições foram confinadas, e Yenar, a Deusa da Destruição, foi contida em sua fúria. Seu poder, terrível e imensurável, foi então dividido em cinco fragmentos, confiados a cinco vigilantes solenes, escolhidos entre os mais nobres e fortes. Eles se tornaram os guardiões das ruínas antigas, cada um incumbido de uma tarefa que exigia devoção além da mortalidade. Durante esses tempos incertos, Higan, a divindade de natureza serena, propôs uma paz delicada. Sua condição era clara: desde que o povo do deserto fosse poupado da destruição que assolava as terras, ele não interferiria. E assim, os outros deuses, cansados da guerra, aceitaram o pacto. Os Thalrok e Valthar, seres nascidos das profundezas de Thal'Rakthar, foram então selados para sempre nas sombras daquele reino. Zethos, o sábio artífice, ergueu uma barreira mágica para fechar os portais entre Vahlor e Thal'Rakthar, utilizando um artefato forjado com grande poder, garantindo assim a proteção das terras por um tempo. Esse artefato, conhecido como a Essência do Firmamento, com o toque de sua mão hábil, Zethos imbuíra o objeto com a essência das estrelas, permitindo que ele canalizasse a energia dos cosmos e selasse as fendas que uniam os dois reinos. A barreira, que resplandecia com um brilho etéreo, garantiu a proteção das terras por um tempo considerável, afastando os horrores do submundo e permitindo que os povos de Vahlor prosperassem em paz. Contudo, como o destino frequentemente revela, o poder atrai não apenas os justos, mas também os ambiciosos e os corruptos. Para proteger o artefato, a Deusa da Lua criou guardiões, que por muitos anos garantiram que ele permanecesse seguro. No entanto, a ganância dos humanos levou à sua queda. A paz, no entanto, é sempre frágil, e os corações dos homens, instáveis. Após o julgamento dos antigos, Sagac, que outrora se aliara a Yenar, foi absolvido, e os humanos passaram a conviver com os Elyras de Eärwenna em uma frágil trégua. Contudo, a ganância dos imperadores, sempre ávidos por poder, levou ao roubo de um dos artefatos divinos. Esse ato de traição lançou o mundo em uma nova guerra, onde humanos e Elyras, que uma vez lutaram lado a lado, agora se viam como inimigos mortais. Os humanos e Elyras, em tempos de paz, compartilhavam portais que permitiam a travessia entre seus mundos. Esses portais, antigos e sagrados, davam acesso ao reino celestial de Eärwenna. No entanto, com o roubo do artefato sagrado, uma guerra de proporções épicas se desenrolou, e a confiança entre as raças foi destruída. Temendo outra traição, os portais que outrora conectavam os humanos aos domínios celestiais foram selados para sempre. Nenhum humano poderia mais pisar em Eärwenna, e os caminhos para o Reino dos Céus foram fechados, condenando as duas raças à separação. Com o tempo, Taufus, o império mais astuto e ambicioso, emergiu das cinzas do conflito, florescendo enquanto outros impérios se debatiam com a ameaça de Thalrok e Valthar, que agora corriam livres pelas terras. Em meio a essa nova ordem, três dos grandes impérios – Zeugo, Jonix e Sagac – buscaram uma aliança com Taufus, na esperança de manter a estabilidade e compartilhar o poder do artefato roubado. Mas Taufus, embora aceitasse a aliança, guardava rancor de Sagac por suas antigas alianças com Yenar. Assim, nas sombras do poder, Taufus planejou o exílio de Sagac, evento que culminaria na destruição de um continente inteiro. E assim, a grande tragédia se desenrola: o Império de Sagac, sedento por vingança, aliou-se aos Thalrok e Valthar, além de Jalgon, um antigo inimigo que escapara do Vazio. Sagac, mais uma vez fiel à sua senhora Yenar, agora busca libertar os seres aprisionados, disposto a desmantelar Taufus, o império responsável por começar a guerra contra o reino de Yenar. Embora Taufus seja o verdadeiro vilão, Sagac, consumido pela dor e amargura, trilha um caminho sombrio, à semelhança de Yenar, que, embora vítima, carrega em si as marcas de um destino cruel e vingativo. Nos desertos, o povo de Higan ainda vive sob a proteção do pacto antigo, mas são olhados com desconfiança pelos outros povos. Eles caminham entre o preconceito e a hostilidade, seus passos ressoando na areia como ecos de uma promessa antiga. Para proteger os três grandes impérios, Taufus, Jonix e Zeugo instituíram os Cavaleiros da Tríade. Essa ordem venerada seleciona seus membros entre os mais talentosos, submetendo-os a provas árduas para determinar sua lealdade e força. Os cavaleiros, divididos em quatro esquadrões por império, enfrentam as mais terríveis ameaças que Vahlor pode oferecer – desde invasões estrangeiras até ataques das criaturas infernais de Thal'Rakthar. No entanto, a maior batalha que enfrentam não está nas vastas planícies ou nas muralhas das cidades, mas no equilíbrio frágil entre a lealdade e a ambição. Os Cavaleiros da Tríade devem possuir tanto força física quanto uma quantidade formidável de essência mágica. Embora muitos sejam de linhagem nobre, a ordem se abre para todos os que possuam habilidade suficiente. Dentro da academia, os líderes dos esquadrões treinam novos recrutas, preparando-os para missões classificadas de acordo com sua dificuldade – do Rank D, para os desafios mais simples, ao Rank S, reservado para as ameaças que poderiam abalar o próprio mundo. E assim, enquanto o destino de Vahlor se equilibra na lâmina da guerra e da paz, as sombras crescem nos reinos antigos. Com o tempo, os guardiões espirituais que tentavam recuperar o artefato foram mortos, restando apenas uma guardiã: Niara. Ela foi caçada por mercenários de Taufus, mas antes de morrer, conseguiu reencarnar no corpo de uma criança dentro de uma mulher grávida. Niara renasceu como humana e, ao crescer, tornou-se uma Cavaleira da Tríade. Apesar de ter perdido a maior parte de suas memórias, ela mantinha um forte desejo de proteger o mundo e recuperar o artefato. No entanto, os líderes da Tríade começaram a suspeitar de suas intenções quando perceberam que ela buscava informações sobre o paradeiro do objeto perdido. Niara foi enviada em uma missão a Sagac, onde encontrou uma mulher à beira da morte, segurando um bebê: Yutaro. A mulher revelou que havia fugido de Jalgon, que queria usar Yutaro como uma arma. Com seu último suspiro, ela pediu a Niara que protegesse o garoto. Movida pelo pedido e por seu próprio senso de dever, Niara fugiu com Yutaro para o Arquipélago do Vórtice Azul, um local isolado e desconhecido pela maioria. Os superiores de Niara, acreditando que ela havia se tornado uma traidora, enviaram mercenários para caçá-la, mas não sabiam onde ela estava escondida. O verdadeiro golpe, entretanto, veio de dentro. Theron, amigo de infância de Yutaro e um Arkan, traiu Niara e Yutaro ao revelar a localização do arquipélago em troca da libertação de sua família, que estava presa em Taufus. Os mercenários invadiram o Arquipélago do Vórtice Azul, e Niara foi morta tentando proteger Yutaro. Ele conseguiu escapar, mas sem saber que havia sido traído por seu próprio amigo. Agora, sozinho e em fuga, Yutaro carrega consigo o legado de Niara, enquanto busca a verdade sobre o artefato e a vingança contra aqueles que causaram tanto sofrimento a ele e ao mundo.