A cultura maker se baseia na ideia de que as pessoas devem ser capazes de fabricar, construir, reparar e alterar objetos dos mais variados tipos e funções com as próprias mãos, baseando-se num ambiente de colaboração e transmissão de informações entre grupos e pessoas. "Maker" é uma palavra em inglês que significa criador, fazedor, realizador.
Um aspecto importante do universo maker é o seu espaço. São os chamados makerspaces, fab labs ou os hackerspaces, que permitem a disseminação da cultura maker. Eles são abertos e acessíveis a todas as pessoas que tenham interesse em aprender, desenvolver e construir projetos coletivos ou pessoais, envolvendo tecnologia de fabricação digital, eletrônica, técnicas tradicionais e práticas artísticas.
Uma das ideias principais da educação maker é deixar o participante desenvolver sua aprendizagem com autonomia, utilizando sua criatividade e curiosidade. Isso é feito através de momentos planejados pela organização a fim de propiciar experiências em que que o participante desenvolva a sua capacidade de resolver problemas.
A empatia, responsabilidade, autonomia, curiosidade, exploração e multidisciplinaridade são alguns dos aspectos explorados nesses espaços.
Um dos pilares do movimento maker é o compartilhamento de informações e tecnologia. O Arduino - uma das grandes referências para a massificação dos makers - foi desenvolvido como open hardware. Essa mentalidade se desdobra também para o universo open source: construindo código aberto para resolver problemas locais e contribuindo para projetos relevantes já existentes.
O Movimento Maker tem sido chamado de A Nova Revolução Industrial e tem ressignificado relações de produção/consumo permitindo maior autonomia por parte das pessoas, favorecendo microeconomias e fomentando a troca irrestrita de informações.
Adaptado de:
fabriciomasutti.weebly.com/cultura-maker.html pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_maker