Os Vizinhos de Belém são um núcleo local da Associação de Moradores “Vizinhos em Lisboa” para a freguesia de Belém do concelho de Lisboa.

À semelhança dos restantes núcleos, como os Vizinhos do Areeiro, Arroios e Avenidas Novas, somos um núcleo inorgânico, apartidário, sem fins lucrativos e gerido pela população residente em Belém.

Os Vizinhos de Belém são um dos núcleos mais jovens do concelho de Lisboa. A constituição do núcleo foi preparada entre setembro de 2019 e maio de 2020, tendo iniciado a sua plena atividade em junho de 2020.

<aside> 🌐 Consulte as nossas redes sociais para viver a dinâmica dos Vizinhos de Belém →

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O que são os núcleos da Vizinhos em Lisboa?

São grupos de cidadania local inorgânicos, apartidários e sem qualquer fim lucrativo ou ambição material, profissional e/ou política.

O primeiro núcleo nasceu na Freguesia do Areeiro (os Vizinhos do Areeiro) em novembro de 2016. Nos anos seguintes, o movimento foi-se alargando por freguesias vizinhas, até Alvalade, Avenidas Novas, Alcântara e, mais recentemente, até Belém, Estrela e Misericórdia. Desde 2018, existe uma associação para abrigar todos estes núcleos sob o mesmo chapéu de personalidade jurídica e de representação local: a Vizinhos em Lisboa - Associação de Moradores.

<aside> 🔗 Aceda ao site oficial da Associação Vizinhos em Lisboa →

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Onde é que os núcleos se desenvolvem?

Estes grupos de cidadania local estão onde estão as pessoas: nas redes sociais e na rua. Existem com intervenções de base hiper-local, reportando e propondo soluções para as ruas, bairros, jardins e espaços públicos que mais perto estão dos cidadãos e funcionando onde estes estão – as redes sociais – e onde são mais mobilizáveis e em relação aos quais são mais intervenientes, reclamativos e propositivos.

São assim formas de expressão de uma Democracia de Proximidade e um veículo de expressão de uma Democracia Local aprofundada e um caminho na direção de uma Democracia avançada de qualidade, mais participada e participativa a nível nacional.Estes grupos de Vizinhos têm três papéis “macro”:

Assentes nas redes sociais estes grupos têm uma presença que seria muito difícil de alcançar de outra forma. Recebemos informações em tempo real e lidamos com estes temas ao mesmo ritmo: no imediato.

O que é que estes núcleos defendem?

Defendemos que as autarquias locais têm de se adaptar a esta nova realidade e ritmo, especialmente sabendo que vivemos num mundo que funciona em tempo real. No entanto, é precisamente em algumas Juntas de Freguesia que encontramos maior dificuldade de adaptação a este processo, pois estão formatadas para um “tempo lento” e criadas no começo do século XX as Juntas adaptam-se a um tempo que, agora, não é apenas rápido, mas imediato e a um registo em que a cidadania não dorme nem vai de férias.

Potencialmente, estes grupos locais têm um grande alcance na comunidade e na rede de bairros da freguesia que mais ninguém pode ter. As pessoas participam melhor e com mais intensidade quanto mais local for a causa e estes grupos de vizinhos são um veículo ideal para esta participação. Cada um dos núcleos de freguesia tem uma personalidade distinta e uma autonomia quase total em que a principal regra é que não podem ser expressão de um partido político nem podem ser usados para veicular propaganda ou agendas partidárias locais o que não impede nem filiações partidárias nem a presença dos seus membros e coordenadores em listas partidárias.

Como é que funcionam estes núcleos?

Estes núcleos de Vizinhos funcionam em três vetores principais: