Dicas para facilitar a sua transição de carreira.
Diariamente, diversas mulheres entram em contato comigo e com a Duplatech perguntando sobre transição de carreira para a área de tecnologia. Pensando nisso, decidimos iniciar com esse texto sobre transição de profissão e auxiliar o maior número de mulheres fazerem essa manobra nada fácil.
Em 2019, decidi realmente migrar de profissão de arquitetura e urbanismo para tecnologia. Mas como fazer? Como ingressar em universo totalmente diferente? Como lidar com a lógica de programação eu que sempre fui de humanas? Como e quais assuntos estudar? Qual área seguir? Como lidar em um mercado majoritariamente masculino? Precisa de formação acadêmica tradicional para conseguir a minha primeira oportunidade?
Esse processo de migração apesar de parecer rápido, fácil e linear , na realidade foi bem desafiador e levou um ano e meio. Dito tudo isso, e pensando diminuir suas dores na caminhada e economizar seu tempo, resolvi compartilhar de forma objetiva e prática sete etapas/dicas.
Sabendo sua motivação, será mais fácil enfrentar os "bugs", frustações, futuros processos seletivos e não desistir de fazer o movimento. Algumas questões uteis e que me auxiliaram não desistir foram:
a-) Que estilo de trabalho faz mais sentido para mim (remoto, hibrido, presencial, horário fixo ou flexível)? ;
b-) Quais são os meu valores e do que eu não abriria mão? ;
c-) Razões de eu estar decidindo fazer essa mudança? ;
d-) Quais habilidades da minha antiga profissão que posso usar como diferencial?
Inicialmente talvez você não saiba para qual área dentro de tecnologia seguir. Isso é normal, considerando a diversidade de opções. Para solucionar isso, estabeleci um período de um mês para experimentar, estudar, conhecer e entender o que fazia mais sentido para mim.
Uma meta que você pode aplicar é :
Em uma semana, durante um mês vou conhecer (estudar, pesquisar e perguntar para profissionais) sobre : Desenvolvimento web, QA, BI e Data Science.
As áreas e períodos, podem ser estipuladas de acordo com o seus interesses. Nesse momento, vale abusar da internet e das redes sociais para pesquisar cursos, textos e grupos que debatem os temas.
Antes mesmo de decidir migrar, eu me apaixonei pelas pessoas e pelo senso de comunidade da maioria dos profissionais de TI. Utilizei muito das redes sociais (Facebook, Linkedin e Instagram ) para me manter atualizada, conversar com profissionais e entender mais do mercado.
Tive mais certeza ainda, quando encontrei ações voltadas para inserção de mulheres e grupos minoritários nesse mercado.
As que mais me auxiliaram nessa transição foram: